<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8777530\x26blogName\x3dFormiga+Rabiga\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://formiga-rabiga.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://formiga-rabiga.blogspot.com/\x26vt\x3d-2308481633797997746', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, abril 28, 2005

Civilização Maya

Há dias fui convidada para o Buddha Bar cá do sítio – nada de confundir com o genuíno – para uma prova de sushi. O convite chegou-me por intermédio de uma amiga cujos filhos, de 12 e 14 anos, são “clientes”, de assiduidade diária, do clube de sushi que oferecia o petisco e que foram directamente convidados pelo proprietário com possibilidade de levarem quem quisessem. Escolheram os pais e estes, por sua vez, escolheram um grupo de amigos ao qual eu pertencia.
Até aqui nada de novo e lá fomos cedinho para o suposto jantar (só depois soubemos ser apenas uma prova).
Estava uma destas noites a atirar para o primaveril e, à porta, os mais pontuais esperavam os nem tanto, quando lá de dentro surge uma senhora que vestia um compridíssimo casaco de pele de um bicho felpudo beije claro (não sei a raça) completamente desadequado da temperatura, da estação, da moda e do correcto, e adivinhando qual de nós era a mãe dos miúdos dirigiu-se-lhe assim:
- Ó querida, não sei o que estão aqui as crianças a fazer porque não vão entrar. Esta é uma casa nocturna onde não podem entrar menores nem mesmo acompanhados dos pais.
A minha amiga, que nem é de se calar, embatucou com aquele “querida” proferido num indescritível tom de má educação sem limites. Disse apenas que eles é que tinham sido os convidados e que todos os adultos que ali estavam tinham ido por arrasto. Não valeu de nada que a gaja voltou ao “Ó querida, isso não me interessa, já lhe disse...
Podia estar cheia de razão, a forma como disse é que foi do piorio.
Os miúdos, queridos, disseram logo que não nos preocupássemos que iam de autocarro para casa – ali muito perto – e que ficássemos nós, os adultos.
Eu com o sangue a fervilhar-me por dentro que queimava quem me tocasse por fora de tamanha irritação e indignação, só não respondi à senhora maya o que me apetecia por respeito à mãe (não à dela mas à dos miúdos), disse logo que íamos mas era todos, que naquele sitio, com aquela pirosa malcriada, enrolada em não sei quantos bichos, não ficaria.
Pu.. da gaja que não sabe que o seu lugar é atrás da bola de cristal e das cartas e de lá nunca devia sair.