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terça-feira, dezembro 07, 2004

Bom dia princesa!

É este o cumprimento que recebo quando chego ao trabalho. Nada de muito estranho, não fosse soado por uma voz feminina que há muito ultrapassou a combinação idade/anos de desconto para segurança social, devendo por isso estar em casa a receber a almejada reforma mas que, apesar de quase desprovida de estrogeneos, nunca perdeu os sintomas da menopausa e apenas se mantém no posto de trabalho para infernizar a vida alheia, alimento desta vampira que me trata por e como princesa.
Tal é a estranheza causada por tanta simpatia e aparente amizade que me tem, que suscita a surpresa e gozo dos colegas que trabalham comigo.
A agravar a coisa sou ainda alvo incondicional da admiração de dois velhotes reformados lá do sítio, visitas regulares do antigo emprego, e que sempre têm a especial atenção de fazer uma visita ao meu gabinete para dois dedos de conversa fiada, a que dou um troco de fazer inveja a qualquer político, não vá a minha indiferença provocar a revolta dos velhos, já que mesmo quem lhes dedica alguma afabilidade leva em reposta o desdém. Um deles, em vez do golf como seria mais próprio, tem por hobby espiolhar – com intenção de encontrar defeito e tanto procura que encontra – o trabalho de quem ali está todos os dias a puxar pela cabeça, aproveitando ainda para investigar a arrumação e organização das secretárias e mesas de apoio, suscitando assim ódios variados.
Porque será que desperto a simpatia destas pessoas de que quase ninguém gosta e que não gostam de quase ninguém? Será que se revêem em mim e um dia também eu vou ficar assim? Ai que medo me dá!