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sexta-feira, dezembro 02, 2005

Escrito a sumo de limão

Hoje deixei de fumar! Acabei logo de manhã os dois cigarros que tinham sobrado do maço de ontem e estou determinada a não comprar nem mais um. Claro que o desgraçado que está mais próximo de mim já começou a apanhar com o mau humor. Não chega a ser necessário sentir a falta de nicotina para me virar do avesso, só a perspectiva do sofrimento destes primeiros 15 dias já me deixa intratável. Depois de ter feito limpezas de manhã, lavagem de vidros e carpetes e outros trabalhos libertadores da força física que me cresce cá dentro nestas alturas, passei parte da tarde no ginásio para minimizar as consequências. Fiz uma aula que combina yoga, tai chi e pilates, muito própria para acabar com os primeiros sintomas de variação de humor e amanhã estarei cheia de energia para lá voltar, desta vez para uma corrida de 10 km na passadeira, seguida de uma aula de doidos em cima de uma bicicleta a largar poças de suor a uma média de 0,5 litros por 15 minutos e rematando com uma outra de ginástica localizada. Só assim conseguirei ficar mais ou menos calma, mais ou menos pacífica.
É a terceira ou quarta vez que tento deixar de fumar. Da primeira tive a certeza que conseguiria ao fim da primeira manhã de abstinência. Durante dois anos não peguei num cigarro, comi imenso e engordei uma barbaridade. Voltei ao meu peso à custa de muito ginásio, já que passar fome não é comigo. Depois recomecei no vício e tentei mais duas ou três vezes. Estupidamente não resisti a um cigarrito ou outro e pimba, voltou tudo atrás. Vou desgraçar este corpo com ginástica porque não quero engordar nem um grama e até já parto com dois quilos a mais antes de começarem estes efeitos indesejáveis. Vou sentar-me menos à frente do computador nos momentos de lazer - no trabalho é inevitável -, porque um computador e um cigarro é uma combinação quase tão perfeita como a que faz com o café.

Este post é assim como aquelas cartas que no limite entre a infância e a adolescência as amigas escreviam umas às outras a contar grandes segredos, escritas a sumo de limão e que só depois de passadas a ferro se tornavam legíveis. Experimentem passar este post a ferro que está lá uma revelação que nem me atrevo a fazer doutra forma, por medo de falhar, de não conseguir concretizar.