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domingo, julho 10, 2005

Dores de crescimento

Devo estar a crescer tardiamente.
Já votei num partido político - o mesmo anos a fio - com convicção de que, na quase totalidade dos assuntos, à excepção de uma ou duas beliscaduras que não afectavam demasiado, a ideologia era perfeita, que me identificava profundamente com o programa partidário. Embandeirei as cores do partido na Alameda, na Avenida da Liberdade, no Pavilhão Carlos Lopes.
Já tive convicções religiosas quase inabaláveis, que me faziam entrar na Igreja sem dúvidas sobre a minha integração naquela comunidade. Sentia-me da família de todos aqueles que comungavam ao domingo e comungava também sem a sombra do pecado a toldar-me a consciência.
Hoje já nada é assim!
Sempre do lado da direita - porque essa barreira ainda não passei - voto num ou noutro consoante dá jeito e me parece mais acertado em dado momento ou para um fim determinado. Posso votar num partido nas eleições legislativas e noutro para as autárquicas sem que em qualquer dos votos sinta que vá a devoção que antigamente acompanhava a cruz.
À igreja já não vou muito. Sinto-me bem quando lá estou mas questiono-me sobre se estarei no lugar certo. Compreendendo muito bem o casamento de homosexuais, a utilização dos meios anticoncepcionais, o uso do preservativo. Aceito o aborto em quase todos os casos e sou completamente a favor da despenalização das mulheres que o fazem. Pensando assim, interrogo-me se sou católica, coisa que há uns anos afirmava convictamente.
Ando assim, desenquadrada, aos tombos entre o que eu acho certo e o que acham as Instituições com que ao longo da vida me identifiquei.
Parece que só não tenho dramas com o futebol, apenas porque nunca tive clube.