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quinta-feira, março 24, 2005

Páscoa

Vem aí o primeiro domingo que se segue à Lua Cheia depois do dia 21 de Março.
Eu vou ali apanhar uns coelhos e uns ovos e depois volto.

terça-feira, março 22, 2005

another lonely day

Olha a boa música que se ouve em
Alguidares de Baixo:


Yes indeed, I'm alone again
And here comes emptiness crashing in
It's either love or hate,
I can't find in between,
'cause I've been with witches
And I've been with a queen


It wouldn't have worked out anyway
So now it's just another lonely day
Further along we just may
But for now it's just another lonely day
(...)


Yesterday seems like a life ago
'cause the one I love today, I hardly know
You I held so close in my heart, Oh dear
Grow further from me with every fallen tear
(...)


Ben Harper

22 de Março

Cansada de um dia que se seguiu a uma noite mal dormida e em que tudo devia ter acontecido de maneira diferente.

do not disturb

Formiga ocupada a preparar a páscoa : )

domingo, março 20, 2005

Acusação

Repetidamente dizem-me que sou preconceituosa.
Não gosto de ouvir mas enfio o barrete de todas as vezes que ouço.

sábado, março 19, 2005

Cheira mal

A avaliar pelo cheiro, Lisboa está esgotante!

Aliviada

Afinal funciona mas parece que apenas em horários diferentes dos meus. Há dois ou três dias que tentava publicar um post, não conseguia e via que noutros blogs não acontecia o mesmo. Havia textos novos todos os dias e por isso o problema só podia ser o formigueiro avariado. A Brígida - que é verdadeira e por isso nela faço fé - até chegou a pôr a hipótese de o Vaticano ler o que escrevo e ter mandado cortar-me o pio (pios tem eles lá com fartura e não fazia falta nenhuma o meu). Ponderei seriamente ser esse o motivo. Já tinha imaginado o Arcebispo Hacker a entrar pelo formigueiro e desligar os fios de comunicação com o exterior. Mas afinal deve tratar-se apenas de um problema de funcionamento da blogger em horários diferentes dos meus.
Mais descansada, portanto agora que sei que mantenho o pio e sabendo que terei de me levantar às cinco da manhã se quiser escrever um post.

sexta-feira, março 18, 2005

Overdose de aspirinas

Gosto da ideia de um destes dias ir ao supermercado, encher o cesto das compras com carne e caixas de aspirinas, tropecar no saco das compras no regresso a casa, soltarem-se as aspirinas das caixas e misturarem-se com a carne sem eu dar por isso e depois de comer um bife com um molho branco que presumi serem natas já incorporadas na carne - bem podia, já que vem tudo da vaca - estender-me no sofá a alucinar com uma overdose de ácido acetilsalicílico.

quarta-feira, março 16, 2005

Um destes dias acordo apenas cristã

Desde as declarações do Pe. Serras Pereira que ando cá a pensar que o senhor até me parece ter razão. Ora quem está mal relativamente às leis da Igreja não é ele, mas os padres mais moderninhos que vão tolerando o incumprimento das directrizes da Santa Sé por reconhecerem que são posições retrógradas e desadaptadas da vida dos nossos dias. Não que a mim e, seguramente, à maioria dos católicos não agrade ver a evolução das posições mais conservadoras da Igreja. Não é confortável a qualquer cristão ter consciência do pecado cada vez que está a fazer amor apenas por prazer e não por um filho. A questão é que o Pe. Serras Pereira pretende aplicar com rigor o que a Igreja impõe. Nenhum dos assuntos falados pode ser deixado à discricionaridade de um padre porque não é assim que deve ser. A Igreja é que tem de mudar muito e muito rapidamente para não ficar deserta.
Uma instituição cada vez mais fechada, alheia à nossa vida e que apenas se mantém por aqueles que vão entendendo que esta não é a Igreja que Cristo quer para nós e que têm presente, acima de tudo, a incondicionalidade do amor Dele, já não havia alma que sequer se aproximasse da casa de Deus. É a Igreja que temos: intocável, inquestionável. Se me beliscarem é porque não gostam de mim, se me questionarem é porque não acreditam em mim.
O Papa pediu desculpa por erros cometidos há 500 anos. Daqui a 500 anos virá outro Papa pedir desculpa pelos erros de hoje e entretanto contentam-se os senhores do poder da Igreja a andar cinco séculos atrasados a remediar o impossível. Isto não faz sentido nenhum!
Pior, os católicos são tidos como verdadeiros ignorantes, atrasados mentais, sem capacidade de pensarem por si próprios. O Código de Da Vinci passou hoje para o Index librorum prohibitorum. Não comprem nem leiam, tem porcaria!
Depois de lido por milhões de pessoas em todo o mundo, não deve adiantar mesmo nada tomar agora esta medida. E mesmo antes de tão lido o que adiantaria? Será por um romance falar de uma relação mais profunda de Jesus com Maria Madalena e na sua eventual descendência está a pôr em causa a própria Igreja ou a fé de cada católico? Ou será que é por falar na Opus Dei de forma pouco simpática que agora se revoltam as tripas dos bispos e arcebispos? Ou será ainda por levar os milhões de católicos de todo o mundo a questionarem-se sobre a manipulação dos fiéis por quem tem o poder?
Qual é a consistência de uma Igreja que tem medo dos estragos provocados por obras de ficção?!
Se não te portas bem vais para o inferno! E Dan Brown já sabe que tem lá uma fogueirinha a atear por baixo de uma panelinha de azeite a ferver só para ele.

segunda-feira, março 14, 2005

Agitação noturna

Esta noite foi muito cansativa! Por volta das duas da manhã lá consegui acabar com uns ladrões que planearam um assalto ao meu carro para levarem o portátil e uma pasta com documentos importantíssimos. Tive de ultrapassar imensos obstáculos, um dos quais um casal de japoneses minúsculos com uma enorme habilidade em artes marciais. No final fui ajudada por umas amigas e tudo acabou bem. Carro, documentos e computador, ficaram a salvo.
Já pela madrugada houve uma catástrofe na minha praia de sempre de onde via a Península de Tróia. Estava um tempo limpo e com muito sol. De repente uma enxurrada - não era um tsunami porque não havia onda - arrastava aqueles enormes edifícios, que há anos esperam demolição, em direcção a nós. Desta vez estava com os meus pais e também correu tudo bem, tivemos tempo para nos metermos no carro e sair dali. Não voltei atrás para ver o que tinha acontecido à "nossa" praia depois daquela água que trazia prédios, mas nós estavamos salvos e isso é que era importante.
Na maioria das noites gosto da sensação de ter sonhado e gosto de recordar os sonhos, costumam ser bons ou, pelo menos, dão para "viver" momentos originais e divertidos. Não foi o que aconteceu desta vez. Fiquei exausta com dois pesadelos numa noite só!

domingo, março 13, 2005

Constatações tardias

Não gosto de mostarda!
Não vale a pena insistir e também não sei - a sério que me intriga - porque terei demorado tantos anos a chegar a esta conclusão. Que não gostava muito já sabia, agora que não gostava de todo...
Não gosto de mostarda de dijon, nem da outra mais leve, nem de mostarda perto do nariz.

sexta-feira, março 11, 2005


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quinta-feira, março 10, 2005

Formiguisses

Gosto mais de ser acordada com beijinhos e abracinhos do que com telefonemas.

Confissão

Querido, tu não estás mais gordo, eu é que ando a encolher a tua roupa!

Conversas de metro

Entrei e acomodei-me com alguma dificuldade na carruagem porque a divisão do território já estava demarcada.
Aproximei-me do lugar onde achei que tinha mais espaço e pedi desculpa a uma senhora que ia a ler o jornal do metro por lhe ter tocado com a carteira e perturbado a leitura. Fiquei de costas para ela, por ser a forma mais confortável de viajar e no metro não se aplicarem algumas das regras de boa educação.
Duas estações depois ouço a voz da senhora atrás de mim e começou o diálogo:
- A sua carteira é muito perigosa - disse enquanto dobrava o jornal.
- Não é nada, não trago cá dentro nada que exploda. - Brinquei.
- Pois, mas é perigosa... vê-se que é de marca, vê-se que é belíssima, vê-se que tem muito bom gosto - olhava-me de alto a baixo - e como se destaca das outras pessoas é um alvo apetecível para quem anda por aí a roubar.
- Sim, mas ando muito de metro, esta carteira já fez muitas viagens e nunca aconteceu nada. Acho que sentiria se alguém tentasse enfiar a manápula lá dentro. - Respondi já meio enfadada e sem querer continuar o assunto.
- Pois, mas não pense que alguém a ajudaria se pedissse ajuda. Já me aconteceu e ninguém liga.
- Mas eu não sei se pediria ajuda ou se resolvia a coisa de outra forma - disse eu pensando logo que era a formiga rabiga que fura barrigas e olhando, enquanto falava, para um homem que ali estava ao lado, com um aspecto de assaltante à mão armada e que, se calhar, isto já era uma indirecta da senhora para me dizer que ele já me tinha limpo a carteira.
Entretanto chegámos ao meu destino, virei-me para a senhora e despedi-me com bom dia e ela respondeu-me dizendo bom dia e que também saía ali mas ia na outra direcção.
Andei uns passos e meti a mão na mala para sentir se estava lá tudo. Estava!
Coitado do senhor que não tinha limpo coisa nenhuma e foi mal julgado por mim e da senhora que não devia ter com quem falar há séculos.

terça-feira, março 08, 2005

Formiguisses

Por estes dias passei por uma data que mudou para sempre a minha vida.
Só eu é que senti.

Computador em violação da lei do ruído

O meu computador parece uma qualquer máquina utilizada na construção civil ou na metalomecânica pesada - tipo construção naval - tal é o barulho que faz. Ligo mas desligo em seguida. É só o tempo de ver os emails e ler alguns blogs, que o barulho dá cabo do descanso dos vizinhos - que podem chamar a polícia - e leva os meus nervos ao limite. Logo eu que sou uma esquisitinha com barulhos.
É por isso que comentários meus nos blogs vizinhos agora há poucos - a bem dizer também nunca houve muitos, que estou por aqui sossegadinha no formigueiro -, fico tão desorientada com a barulheira e com tanto medo que exploda que não dá tempo para nada, nem sequer para a pouca concentração que um comentário exige.
Já tentei os truques mais elementares - umas belas pancadas em cima da torre e dos lados - mas não funcionaram. Concluo, por isso, que a coisa deve ser mesmo grave.
A actualização do blog é feita em computadores vizinhos até à alteração das circunstâncias (sempre gostei desta coisa da alteração das circunstâncias).

Dia Internacional da Mulher, noves fora nada!

Enquanto houver necessidade de homenagear as mulheres com um dia internacional é porque alguma coisa não está a correr bem e o que está mal muda-se com atitudes sérias e não com celebrações.

segunda-feira, março 07, 2005

RAIVA

O que é?
Doença infecciosa aguda e fatal, causada por um vírus que se alastra pelo sistema nervoso central e se multiplica nas glândulas de saliva, dali sendo eliminado.
Se cuspir muito pode ser que me safe.
O que se sente?
Com a progressão da doença, surgem quadros de ansiedade, febre alta, delírios, contrações musculares e podem surgir convulsões. Ocorre um espasmo dos músculos da garganta, fazendo com que o paciente fique salivando muito e não consiga engolir nem água.
A consciência do paciente se mantém até a instalação do quadro de coma e morte.
Sinto-me plena de consciência, os espasmos da garganta dão-me é vontade de gritar e a água ainda passa. Daqui decorre que o quadro final ainda não foi pintado.
Como se trata?
A mortalidade da doença é de 100%.
A hospitalização deve ser o mais confortável para o paciente, devendo-se tomar todos os cuidados possíveis para manter seu conforto.
Ok, afinal por muito que cuspa a morte é inevitável e, já que não tenho outro conforto, vou assegurar-me que acabo num daqueles fantásticos hóteis do Grupo Mello.
Como se previne?
A prevenção mais importante é feita através da vacinação dos animais domésticos.
A prevenção se faz por vacinação e aplicação de soro anti-rábico.
Estou nas ânsias para dar uma injecção com uma agulha gigante e bem grossa no rábico de quem me pôs assim e espero que o tal soro seja mais grosso que papas maizena.
Este foi o "médico" que me esclareceu.

Longevidade (a minha)

Acabei de fazer um teste que diz que vou morrer aos 91 anos.
Tão velhinha acho que não quero!

domingo, março 06, 2005

Biografias

Estou absolutamente viciada no biography channel e não estou a gostar disto. Sempre gostei de ler biografias, gosto de ver o canal de história - adormeço a ouvi-lo -, mas daí até passar um dia inteiro sem mudar o canal, eu que não posso passar sem a informação dos telejornais, sic notícias e coisas do género. Não estou a gostar deste novo vício e já percebi que estão a passar-me ao lado coisas importantes. Hoje, enquanto estive perto da televisão, não fiz outra coisa senão ver o biography, ontem aconteceu o mesmo e agora dou conta que já temos governo e não sei quem são alguns dos ministros. Sei imensas coisas sobre Katherine Hepburn, Vivien Leigh, Dustin Hoffman, Denzel Washington, Liza Minnelli, Andy Macdowell, Marilyn Monroe, Gene Hackman, Sara Fergunson e outros tantos que já não me lembro, entre eles vários criadores de moda e sobre os ministros, nada. Li o nome de cada um deles, sei a pasta que lhes calhou, mas não sei a biografia. De um ou dois até fiz uma busca no google para ver se sabia qualquer coisita mas o google também deve andar a ver o biography channel e pouco ou nada me acrecentou.

Problemas informáticos

A netcabo teima em não funcionar, deve ser uma das habituais "avarias da zona" mas nem me vou dar ao trabalho de falar com as criaturas do call center para não me enervar com aquela coisa: não se importa de me dizer o seu nome, bom dia senhora dona ..., está a falar com ..., em que posso ser-lhe útil? já depois de eu ter dito o que me levava a telefonar-lhes e ter feito uma conversa de 2 minutos.
Pior que isso, não tarda que a minha casa vá pelos ares que o computador está a fazer um barulho ensurdecedor, mais parece um camião TIR a arrancar numa subida íngreme. Já desliguei e voltei a ligar mas continua na mesma. Só pode ser aviso de explosão!
Vou mas é fazer outras coisas que pode ser que lá para o fim do dia tudo esteja mais normal.

sábado, março 05, 2005

Hoje a enjoar:

Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin


I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?



Keane
Não podia vir mais a propósito

Há um ano

Faz este fim-de-semana um ano que vesti (pela primeira vez em 2004) um biquini, saí de casa, fui à praia, tomei banho e vim bronzeada. Lá por fazer um ano acho que não vou comemorar a data da mesma maneira. Caso contrário deste fim de semana a um ano estarei a escrever: faz hoje um ano que me levaram para um hospital psiquiátrico por estar de biquini a apanhar banhos de sol numa praia, avaliada a situação mental - estável - e visto que era urgente curar outras maleitas, transferiram-me dali para outro hospital onde fiquei internada por muitos meses a curar uma pneumonia.

É castigo!

Apesar da improbabilidade, aconteceu. Hoje - logo hoje - fui para a cama, liguei a televisão, mas esqueci-me de ligar o temporizador. Adormeci quase imediatamente e não tive tempo. Não me recordo em que canal ficou a TV nem o que estava a ver, mas há pouco, fui acordada por aquelas horrorosas e estridentes gargalhadas postiças duma série daquelas que não deve ter gracinha nenhuma e, mesmo que tenha, acaba-se-lhe a graça toda com as ditas gargalhadas.
Hoje, apesar da improbabilidade, aconteceu!

sexta-feira, março 04, 2005

Pensamento no supermercado:
Bem, como vou jantar sozinha, levo dois medalhões, faço um strogonoff que sobra para o almoço de amanhã e não tenho de sair de casa de manhã. Assim despacho tudo, almoço e depois logo se vê como está o tempo e o que me apetece fazer de tarde.
Levo também duas latas de leite condensado, uma para fazer um doce a a outra logo se vê.
Pensamento em casa:
O strogonoff está bom! Vou comer mais um bocadinho. O strogonoff está mesmo bom, vou repetir outra vez...
Oh! Acabou-se o almoço de amanhã.
Olha, não tenho sobremesa! Ah, mas trouxe uma lata de leite condensado a mais ; )

quarta-feira, março 02, 2005

Constância

Uma vila linda onde o Zêzere e o Tejo se encontram todos os dias.
Não ponho fotografia mas deixo o link para espreitar.

Já disse...

E repito que nem sempre o que pode correr mal corre, efectivamente, mal!
O Sr. Murphy não estava completamente certo ou a sua lei tem muitas excepções.