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quarta-feira, novembro 30, 2005

Colisão de liberdades

As seguradoras fariam um negócio da china se criassem um seguro para cobertura de danos emergentes de choque e atropelo de liberdades.
A minha procuro que pare onde começa a dos outros. Umas vezes fica muito distante porque travo cedo demais, outras pára mesmo a tempo, outras lá dá um pequeno toque.
No que me diz respeito as seguradoras ganhariam com o negócio, raramente choco com força suficiente para provocar danos sérios em liberdade alheia e quando acontece trato logo do assunto. Nem declaração amigável é necessário preencher.
- Mérito?
- Não, no meu caso é apenas feitio!

terça-feira, novembro 29, 2005

Tu cá, tu lá... mas qué isto?

Este blog sintoniza a MEGA.FM, mas não gosta nada daquela parte em que o tratam por tu. É uma mega intimidade para a qual já não tem juventude.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Corpo & Alma

Raisparta este corpo que temos de carregar todos os dias e que não nos deixa fazer tudo o que queremos quando queremos. Pede comida, pede sono, pede banho, pede cremes e massagens, pede roupa e tantos cuidados. Um corpo que tem dentes, olhos, unhas, cabelos e pelos em excesso. E depois os olhos pedem óculos, as unhas pedem verniz, o cabelo coloração e o coração estimação.
Tem músculos que doem ao mais ligeiro esforço, tem orgãos que não trabalham sempre bem, estraga-se com as doenças ou com o simples passar do tempo, às vezes de forma irreparável.
Raisparta um corpo que vem sem garantia de duração e qualidade. Ganha rugas, celulite e acaba na flacidez. Não aguenta cinco gins sem fraquejar e à décima flexão está arrumado.
Se é para ser alma que o fosse sempre, sem nunca encarnar. Dava menos trabalho e despesa que a alma não tem dentes, vê sem olhos, sente sem coração e respira sem pulmões. Não se alimenta de animais nem vegetais, não carece de sono, lavagens ou roupas novas, não é bonita nem feia e, que eu saiba, não tem vícios.

sábado, novembro 26, 2005

Intriga

Os ovos Classe A serão ovos duma galinha mercedes?

É ou não é?

Ultimamente quando olho para a formiguinha aqui do lado vejo a Manuela Moura Guedes (ou ao contrário, nem sei bem, se calhar é melhor dizer que quando olho para uma vejo a outra). Ora digam lá se as maçãs do rosto e a boca não se assemelham cada vez mais às da minha formiguinha.
Imaginem a formiga de cabelo comprido, toda gadelhuda e com aquela franja prá frente a apresentar o Jornal Nacional.

Cá pra mim a MMG andou por cá, levou a fotografia ao "Ivo Pitangui" dela e disse: é asssim mesmo que eu quero.

sexta-feira, novembro 25, 2005


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Mais logo, depois do trabalho mas antes do pôr do sol, encontramo-nos em Veneza.

Para quem não puder ir já hoje, é amanhã às 13h na mesa do canto.

quinta-feira, novembro 24, 2005

O raio dos genes

Há dias a minha mãe contou-me que a empregada lá de casa tinha feito um disparate qualquer. Não me lembro e nem importa para o caso o que aconteceu, mas fixei, e acho que nunca mais esquecerei, uma parte do diálogo que me relatou. Depois da asneira feita (uma de muitas) a empregada tentou justificar-se: eu pensei que a senhora... A minha mãe, desesperada com argumentos sem consistência, respondeu-lhe: pois é, pode ter pensado o que quer que fosse, mas antes de fazer asneira tinha de ter falado comigo. Não lhe pago para pensar, pago-lhe para trabalhar. Para pensar estou cá eu.
Na altura deu-me imensa vontade de rir mas confesso que fiquei um bocadinho chocada com a resposta. Compreendo-a, tendo em conta as pessoas em causa, mas acho que é coisa forte demais para se dizer.
Pois hoje apeteceu-me mesmo repetir a frase da progenitora e não fosse um terceiro qualquer a pagar ao meu interlocutor, tinha levado com ela, ai tinha, tinha!

quarta-feira, novembro 23, 2005

O local

A festa surpresa de sexta-feira pode ser aqui.
Ao entardecer, depois do trabalho mas antes do pôr do sol. Parece-vos bem?

Era isto que me apetecia

Hoje apetecia-me viver num mundo onde as pessoas honrassem os seus compromissos, cumprissem com a sua palavra e não falhassem no essencial.

terça-feira, novembro 22, 2005

Olfacto & Paladar

Patchouli *
Vem da adolescência (ou da pré dela) este imenso gosto pelo aroma de patchouli. Na época era um perfume associado a hippies e a droga. Quem o usava consumia, vai daí que longe de mim chegar a casa a cheirar a tal coisa. Nem então nem agora faço ideia onde se compra a fragrância pura, vai daí, só em cheirinhos para a casa vou fazendo o gosto ao nariz.

Adoro! Nem saber o sofrimento que passam os bichos para dar fígados daqueles - pior, bem pior que uma tourada - me faz deixar de comer. Na falta do genuíno serve-me também um bom sucedâneo.

* sem link
** com link

segunda-feira, novembro 21, 2005

Só para o meu amor é sempre Maio *

A primeira vez que li um livro de cartas pessoais, íntimas, de namoro, de amor, foi em 1999 e chama-se exactamente o título deste post: "Só para o meu amor é sempre Maio, cartas do Verão de 1943". São trocadas no início do namoro entre António José Saraiva e Maria Isabel Saraiva. Lindas, cheias de romance, amor e humor. Ficou-me daí a paixão pelos livros de cartas e não tenho sabido de muitas outras publicações do género.
Já antes tinha lido correspondência política, mas essa, de que também gosto, é uma leitura diferente.
Agora "caíram-me" nas mãos - oferecidas por outras mãos - estas Cartas de Guerra e sabe bem ler cartas bem escritas, uma forma diferente de literatura. Pena que sejam apenas as enviadas pelo marido à mulher e não as respostas desta que, consta-me, ter sido uma mulher fantástica e inteligente que a morte levou antes do tempo. Nelas não é comentada a guerra nem julgadas as suas motivações, mas sim as condições em que o autor a viveu. Os locais, as angústias, o sentir, o dia-a-dia de um médico oficial na guerra de Angola. E o amor que deixou na Metrópole, a mulher com quem casou em 8 de Agosto de 1970, que engravidou logo em seguida, que deixou em Janeiro de 1971 para uma comissão de dois anos.
As declarações de amor são lindas, embora iguais a todas as outras de quem ama. Quase todas começam por "minha querida jóia", "meu amor querido" e acabam de uma forma que gosto tanto: "fazes-me tanta falta", "gosto tudo de ti meu único e grande amor", "eu gosto sempre tudo de ti, até ao fim do mundo", "GTS", "a partir de 1973 ninguém mais nos poderá separar".
Pena que tanto amor não tenha sido suficiente para os manter juntos até ao fim, antes disso acabaram mesmo por se separar.

* Camões

D'este viver aqui neste papel descripto

Sábado à noite recebi um livro de presente. As cartas que António Lobo Antunes escreveu à sua primeira mulher, Maria José, enquanto esteve em Angola (1971-1973). São 400 e qualquer coisa páginas, sobretudo, de amor. Estou quase no fim!

sábado, novembro 19, 2005

Que dia magnífico

Que tempo fantástico para ficar em casa na ronha e não pôr o pézinho na rua!

quinta-feira, novembro 17, 2005

8 ou 80 gr?

Isto de ter um animal de estimação e não ter a mínima noção (nenhuma mesmo) da quantidade de alimento que diariamente deve ingerir, tem que se lhe diga.
O facto é que está cá em casa há séculos e nem o bicho morreu nem a dona aprendeu.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Uma doméstica intelectual

À segunda-feira a coisa nunca corre muito bem com a lide doméstica. A empregada vem mas muitas vezes, nem dou conta que tivesse estado. Blog não me parece que tenha e, portanto, não é aí que se empata. Com telenovelas e reality shows não perde tempo, porque ligar a televisão implica carregar nuns 10 botões de 5 comandos antes de a voz condizer com a imagem. Eu, que sou eu, "vejo-me e desejo-me", dou por mim a ver uma novela da TVI com o som da CNN, quanto mais ela! Andava cá a pensar que a senhora estava a tornar-se uma preguiçosa quando, esta semana, entendi tudo: ela é pessoa culta e gosta de se manter informada. Deve andar a pesquisar sobre novos métodos de limpeza de tachos, panelas, vidros e alcatifas e eu a julgá-la mal, a notar-lhe uma preguiça que, de todo, não tem. Cá em casa compra-se imensa cultura ao fim-de-semana: expresso, público, diário de notícias, caras, flash, gente, tv 7 dias (ou tv +) e outras coisas que um verdadeiro culto não dispensa. É isso mesmo que a ocupa à segunda-feira. Procura ler tudinho em busca de um artigo que lhe dê cultura geral e que a ajude a desempenhar melhor a profissão. Sentadita na ponta do sofá, coitadinha que nem tem tempo de se refastelar, lá vai ela sorvendo informação, folheando página por página em busca do conhecimento. Assim, como posso eu exigir que tenha tempo para passar a ferro e limpar a casa toda?! Com tanta sabedoria que a senhora tem - um verdadeiro boião de cultura -, até leva barato, nem me posso queixar do preço que lhe pago à hora.

terça-feira, novembro 15, 2005

Estou fraquinha

Lamento informar que hoje não há nada de novo por aqui. Uma tarde passada nas catacumbas da administração pública suga a criatividade e inspiração a qualquer formiga.

segunda-feira, novembro 14, 2005

25 de Novembro (próximo, futuro)

Daqui a dias sopra-se aqui a primeira vela. Tem de se celebrar, fazer uma festa - sei lá -, não tenho ideias mas aceito sugestões, porque todos os que aqui vêm merecem comemorar.

Hoje carreguei um peso morto

Lisboa viva "morreu" na minha carteira!

Isto para dizer que tentei carregar o passe e a máquina não aceitou a operação. A mensagem de cartão inválido - morto, portanto - fez com que tivesse de comprar um bilhete: 70 cêntimos, ou seja, 140$00.
Quando o euro entrou em circulação um bilhete de metro custava, aproximadamente, 65$00, se não estou em erro. Ora, o euro não é assim uma coisa tão velha!...

domingo, novembro 13, 2005

Verniz encarnado

Quando as unhas estão todas do mesmo tamanho, compridas, bonitas para pintar de encarnado, é certo e sabido que se parte uma.
Acontece-me sempre!

sábado, novembro 12, 2005

Toque final

Dentes lavados com água do frigorífico, ligeiramente aquecida no micro-ondas.

Outra camada de nervos!

Acordo e não há água quente, falta a pressão necessária para fazer disparar o esquentador. Que chatice! Mas pronto, resolve-se o banho com panelas de água a ferver e chaleira eléctrica. Banheira a ponto de me pôr lá dentro - no charco, que até nem gosto - preparo-me para temprerar com água fria. A água acabou completamente. Nem um pingo sai da torneira! Se for assim lá para dentro ficarei uma espécie de galinha pronta a ser depenada, cozo em segundos. Tenho compromissos para daqui a pouco e sem banho não saio de casa. Vou ter de esperar aí uma hora que a fervura acabe.
Entretanto fervo por dentro!

sexta-feira, novembro 11, 2005

Hoje apanhei uma camada de nervos!

Ia no metro sentadinha a ler o meu Saramago - bem disposta, portanto - quando uma porcalhona, toda asseadinha por fora, se senta no lugar à minha frente onde alguém tinha deixado pousado um jornal do metro. A badalhoca, que trazia o seu próprio jornal, não vai de modas: agarra no que lá estava, senta-se e deita-o para o chão. Ficou mesmo debaixo do banco onde se sentou. Pronto, o meu coração começou aos pulos, os nervos apoderaram-se de mim e as palavras queriam saltar-me da boca à força toda. Desconcentrada da leitura, imaginei diálogos: o que lhe devia dizer e as eventuais respostas que podia ouvir. Contive-me, não fosse a maluca começar a puxar-me os cabelos ali mesmo e eu, se calhar, ficava sem acção. Mas aquilo não podia ficar assim e a porcalhona tinha de perceber a porcaria (verdadeira m*, melhor dizendo) que tinha feito. Bem, mas eu estava com uns nervos!... Um pouco antes de chegar à minha estação de destino levantei-me, baixei-me devagarinho mesmo ao lado dela e apanhei o jornal do chão. Quando estava a levantar-me rocei-lho no braço mas a porca nem levantou os olhos. O que me apetecia mesmo era esfregar-lho na cara e besuntar o batonzinho encarnado que levava na boca com a tinta de impressão do jornal.
Ai que camadinha de nervos me dão certas pessoas!

Ctrl+Alt+Del

Que combinação perfeita!
Devia era funcionar com outras coisas além de computadores, pessoas, por exemplo.
Ctrl+Alt+Del duas vezes é, às vezes, maravilhoso!

quinta-feira, novembro 10, 2005

Na dúvida, lava-se

Este é um post de utilidade pública para as meninas que aqui passam, porque aos homens esta questão nunca se coloca: lavo a cabeça ou ainda aguenta mais um dia?
Não, minhas queridas, nunca aguenta! Ao meio-dia o cabelo já está péssimo e o arrependimento de ter posto a touca de plástico é tão grande que quase mata.
Por isso, na dúvida, não hesitem: lavem!

quarta-feira, novembro 09, 2005

Palavras mágicas

Aquecimento central.

Leitura culinária

Não passo os olhos por uma revista de culinária que resista a folheá-la. Mais para me provocar os apetites do que para executar as receitas. Mas vem isto a propósito da mousse, que ultimamente tenho reparado que por essa literatura dos cozinhados passou a ser musse. Em casa havia as receitas manuscritas das avós, tias, mãe e sogra e sempre foi mousse e é dessa que eu gosto, não de musse.
Estou mesmo a ver que um dia destes passa a muce e mais tarde até, quem sabe, a muçe.
Que me esclareçam as especialistas - de português e não de culinária - que por aqui passam sobre qual é melhor: mousse ou musse.

terça-feira, novembro 08, 2005

Se me cortarem os pulsos

Sou capaz de me esvair em mousse de chocolate!

segunda-feira, novembro 07, 2005

Há um dia em que rebentam as bolsas jugais

Há bichos que possuem bolsas jugais nas bochechas que servem para armazenar comida que transportam para outros locais. É o caso dos hamsters e alguns macacos!
Há outras espécies que, sem que se note qualquer alteração orgânica, armazenam nas bochechas segredos que ali podem permanecer meses a fio, mas que um dia acabam por sair.
A existência deste blog esteve nas bochechas de alguém quase um ano, e ontem essas bochechas "rebentaram".

domingo, novembro 06, 2005

My first Saramago

Começa como acaba: "No dia seguinte ninguém morreu."
Na livraria tive um impulso e comprei as Intermitências da Morte, de José Saramago. Nunca tinha lido nada do autor por preconceito - e mais umas coisas que não vêm ao caso -, mas há sempre um momento em que os preconceitos caem. A compra despoletou o humor de quem me acompanhava e da menina da livraria. A mulher obriga-o a escrever dois livros por ano para se manter ocupado e não a aborrecer. É uma espécie de Margarida Rebelo Pinto de Lanzarote. Depois de leres isso não penses que me tocas, primeiro lavas as mãos! A senhora escolheu bem, é um dos mais fininhos. Guarde bem o talão, costumamos fazer trocas com a apresentação do comprovativo da compra.
Foi assim que lá trouxe as Intermitências da Morte. Possuída de uma enorme curiosidade devorei as primeiras páginas esperando encontrar parágrafos enormes, sem pontuação e de difícil entendimento.
Esta parte do preconceito está ultrapassada, não abusa da pontuação mas não omitiu nada que até agora me fizesse falta.
Devo acrescentar que trabalho com alguém que usa e abusa das vígulas. Talvez por isso, até gosto mais de um texto onde não esbarro com elas a torto e a direito.

Ninguém morreu por eu ter comprado o livro, nem morrerá se começar a gostar de Saramago e constatar que andei anos a fazer um juízo errado da obra do senhor.

sexta-feira, novembro 04, 2005

MTV Music Awards

Eu quero lá saber da festa! Ouço a Madonna e os Coldplay na rádio a toda a hora e até nem gosto do Pavilhão Atlântico.

Isto sim, já é diferente e vale a pena. Se não me virem por aqui nos próximos dias, estarei à porta de um hotel qualquer da capital (se soubesse qual era até já lá estaria hospedada), para ver tanta beleza.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Afinal a Branca de Neve é que faz mal!

(...) quando perguntei a Paola se todos aqueles filmes de violência e mortos-vivos na televisão não eram prejudiciais para as crianças, ela disse-me que um psicólogo lhe tinha revelado que em toda a sua carreira clínica nunca tinha encontrado crianças neuróticas por causa de um filme, excepto uma vez, e que essa criança, ferida irremediavelmente no seu íntimo, tinha sido destroçada pela Branca de Neve de Walt Disney.
(...)

A Misteriosa Chama da Rainha Loana
Umberto Eco

terça-feira, novembro 01, 2005

enxaqueca

Hoje a guilhotina nem me parece uma coisa assim tão má!